Informativo da avaliação dos sedimentos do rio Paraopeba nos locais monitorados ao longo do Rio Paraopeba, após o desastre na barragem B1 no município de Brumadinho – Minas Gerais: Período de 27 de janeiro de 2019 a 16 de julho de 2020

Abstract

Como responsável legal pelo monitoramento da qualidade da bacia do rio Paraopeba, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) solicitou ao laboratório a realização de coletas e análises emergenciais da qualidade da água e sedimentos de fundo no rio Paraopeba, trabalho este que se iniciou no dia seguinte ao evento com o planejamento do roteiro e deslocamento da equipe para a área. O plano de monitoramento contemplou a seleção dos pontos, dos parâmetros e da frequência da coleta das amostras, com o objetivo de avaliar o grau de interferência dos recursos hídricos afetados, permitindo, ainda, a avaliação dos níveis de poluição e degradação ambiental. Este informativo foi gerado com os dados dos sedimentos coletados no período de 27 de janeiro de 2019 a 16 de julho de 2020. Os parâmetros foram selecionados para avaliação das possíveis alterações dos corpos de água em função das características do rejeito e da capacidade de arraste e revolvimento de material de fundo com o deslocamento da pluma no trecho logo após a confluência com o ribeirão Ferro-Carvão até a UHE Retiro Baixo. Assim, foram avaliados os seguintes parâmetros nos sedimentos de fundo: alumínio, ferro e manganês, além dos contaminantes: arsênio, cádmio, chumbo, cobre, cromo, mercúrio, níquel e zinco.